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Posts Tagged ‘Reconstrução Virtual’

Giuseppe Barbaglia, Bagno Pompeiano, 1872

Reconstrução virtual do Caldarium, Thermae romana de Segobriga, Espanha. O ambiente permanecia quente devido ao ar transportado pelas paredes. Este ar esquentava os tijolos que projetava o calor para o ambiente.


Os romanos usavam as águas termais quentes para aliviar seu sofrimento de reumatismo e artrite, causados pelo excesso de comida e bebida, e o Caldarium era a câmara destinada aos banhos quentes e aos banhos de vapor. O Caldarium podia ser redondo ou retangular, com um ou mais tanques (piscinae) de água quente, ou banheiras individuais. Os arquitetos construíam geralmente no lado sul ou sudoeste das balneários, para explorar o calor natural do sol. Em estruturas mais antigas, o calor era obtido com braseiros simples. Com o tempo, se tornou comum os romanos ultilizarem um sistema de aquecimento por circulação de ar quente em baixo do piso e através das paredes, o Hypocaust.

Hypocaust: O piso do Caldarium era formada por uma camada de concreto, que se apoiava em pilares de tijolos (suspensura) em um espaço oco destinado a circulação de ar quente. Este sistema poderia ser completado transportando o ar quente também nas paredes do Caldarium.

A Recriação artística da magnífica decoração de uma câmara e uma piscina nas Termas de Caracalla: Mármores, colunas, fontes e estátuas. Observe o funcionamento do Hypocaustum abaixo do piso. Existia uma rede complexa de quartos no subsolo, onde havia salas de serviços que permitiam a administração prática da Thermae completamente escondida aos olhos dos visitantes.

Este vídeo traz uma pequena explicação de como funcionava o Hypocaust em um Thermae romano, (em inglês).


Não se sabe com certeza temperatura que era geralmente obtida no Caldarium. A temperatura nos termas modernas é 35 ° C , enquanto em saunas finlandesas podem chegar a 70 ° C. Sabe-se que Romanos usavam sandálias de madeira com objetivo único de resistir à temperatura de Caldarium, considera-se que a temperatura em um Caldarium não poderia exceder a temperatura de 50-55 ° C.

Ilustração artística da aparência das Temas de Caracalla. Haviam dois tipos de termas nas cidades romanas. Para a classe plebéia: construções simples e apertadas. Para os Patrícios: verdadeiros monumentos e pequenas cidades dentro da cidade. Dentro das Termas de Caracalla, um dos mais importantes em Roma, existiam teatros, bibliotecas, salas de estudo e até lojas.


Os romanos também desenvolveram Thermae em suas colônias, aproveitando as fontes quentes e naturais que ocorrem na Europa para a construção de Thermae em Aix e Vichy na França, Bath, na Inglaterra e Buxton, Aachen e Wiesbaden na Alemanha, em Baden, Áustria e Aquincum, Hungria, entre outros locais. Estes Thermae tornaram-se o centro das atividades recreativas e sociais nas comunidades romanas. Bibliotecas, auditórios, ginásios e jardins faziam parte de alguns complexos de Thermae. Há diversas ruínas de termas em vários pontos do território antigamente ocupado pelo Império Romano.


An Antique Custom pintado por Alma Tadema. Um dos hábitos era espalhar perfumes e vinhos aromáticos na água, hábito semelhante aos antigos egípcios que misturavam diversas substâncias na água.

The Frigidarium, pintado por Sir Lawrence Alma-Tadema. A atmosfera da Thermae recriada através da pintura neoclássica.

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In the Tepidarium, pintado por Alma-Tadema, 1881. O Tepidarium era usado depois do frigidarium. O banhista que desejava atravessar para o banho quente, entrava no processo de transpiração no tepidarium. Esta câmara não possuia banheiras. Era uma sala agradavél, aquecida com ar quente, a fim de preparar o corpo para os banhos quentes, e ao retornar evitar uma mudança brusca de temperatura para o ar livre.


Assim, os romanos elevaram o ato de tomar de banho a status de ritual artístico, e seus Thermae refletiam esses avanços fisicamente. O Thermae romano incluía um ritual muito mais complexo do que um processo de simples imersão ou transpiração. As diferentes etapas do banho-ritual (despir-se, banhar-se, transpirar, receber massagem e descansar) tornavam necessária a construção de câmaras separadas por funções para cada etapa do banho.


Ilustração didática de um Thermae público na antiga Roma. Frequentar o Thermae, diariamente, fazia parte da vida social na antiga roma. Os banhos públicos eram lugares onde os romanos podiam práticar esportes, fazer a higiene pessoal, realizar negócios. Os banhos eram um lugar de socialização, de desenvolvimento de atividades para mulheres e homens que iam tomar banhos de imersão e conversar. Como hoje em dia, em um clube.

O design dos banhos romanos continham notáveis características arquitetônicas. Cada homem rico trazia seu próprio escravo que lhe atendia em toda a sequência de banhos. o Thermae, normalmente, tinha três entradas: uma para homens, uma para mulheres e outra para escravos.

Os Thermae frequentemente continham um pátio, ou Palaestra. A Palaestra que era um jardim ao ar livre utilizado para exercícios físicos. Em alguns casos, a Palaestra era construída em um pátio no interior do Thermae, e em outros casos a Palaestra ficava ao lado de fora. Quase sempre uma colunata delineava as bordas da Palaestra.

Reconstrução virtual: Termas Romanas em Segóbriga, Espanha. As maiores termas possuíam várias câmaras e salas com funções específicas. O design podia variar, mas geralmente as termas tinham um pátio central para exercícios, rodeado por um pórtico, com as câmaras para banhos ao seu redor.

Reconstrução virtual: Termas Romanas em Segóbriga, Espanha. Após o exercício ou o banho de piscina, os banhistas circulavam pelos quartos de banho: do morno Tepidarium, com paredes e pisos aquecidos, ao Caldarium com sua piscina quente, e a gelada piscina do Frigidarium. Eles também podiam usar o Sudatorium ou receber massagens dos escravos.


Divisões de um Thermae na Antiga Roma:

Apodyterium: Era a entrada dos termas romanos. Serviam como vestiários. Era sempre a primeira camâra, logo após ao pórtico da entrada. Nesta câmera o banhista se despia e guardava suas roupas, sempre vigiadas por um escravo.

Tepidarium: Câmara de temperatura morna que preparava ao banhista para o banho de água quente.

Sudatorium: Câmara com vapores, parecida com a sauna moderna (sala de transpiração).

Palaestra: Patio central para o qual se abriam todas as demais câmaras e era usado para exercícios físicos.

Tabernae: Lojas adjacentes às câmaras de banho, onde se vendiam bebidas e comidas.

Caldarium: Banhos de água quente. Era uma camâra luminosa e enfeitada. As grandes termas tinham inclusive piscinas, onde se podia nadar. Em termas menores, o banho era feito em banheiras ou tanques de água quente.

Frigidarium: Camâra destinada aos banhos de água fria. Em grandes termas o frigidarium podia ser descoberto e incluía entre suas instalações uma grande piscina onde se praticava natação (Natatiae).

Laconicum: Câmara seca.

Hypocaustum: Sistema de aquecimento sob o pavimento, em que o ar aquecido das fornalhas circulava através de tijolos perfurados, e daí espalhavam calor no interior das paredes.

Praefurnium: Local das fornalhas subterranêas que aqueciam o ar e a água das banheiras


An Apodyterium, pintado por Alma Tadema. Os banhos romanos abriam ao meio dia e fechavam ao pôr do sol. Nos lugares destinados às irmersões, haviam câmaras separadas para homens e mulheres; se não haviam câmaras separadas, o estabelecimento abria umas horas ao dia para mulheres e outras para homens, e só uma vez ao ano as termas eram abertas ao povo. Em algumas ocasiões, durante o Império, permitiu-se o banho conjunto a homens e mulheres.


Os Thermae repúblicanos tinham instalações de banho separadas para homens e mulheres, mas durante o primeiro século depois de Cristo, o banho misto era comum. No entanto, a separação entre homens e mulheres foi restabelecida pelo Imperador Adriano

A área reservada as mulheres era geralmente menor do que a área dos homens, por causa do menor número de freguesas. Paredes sólidas e localização em lados opostos, separavam o espaço masculino e feminino, e garantiam a privacidade.

A separação dos sexos e as adições de atividades não diretamente relacionadas ao banho (ginástica, leitura etc) também tiveram impactos diretos sobre a arquitetura dos banhos. O ritual do banho romano e sua elaborada arquitetura serviram como precedente para instalações balneáreas européias e americanas.

O declínio do Império Romano no Ocidente, a partir de 337 dc, depois da morte do imperador Constantino, obrigou as legiões romanas abandonar suas províncias periféricas e deixar os banhos serem assumidas pela população local ou destruídos.


Ruínas das Termas públicas romanas em Bath, Inglaterra. A ruptura do telhado original, causou a proliferação de algas. A estrutura de colunas acima do nível das bases é uma reconstrução posterior.

Ruínas do Frigidarium das termas romanas de Caesaraugusta, Espanha. Este Natatio era decorado com motivos florais e revestido com placas de mármore nos pisos e paredes.

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Il Bagno Pompeiano, pintado por Domenico Morelli em 1861. Um Thermae público era construído em torno de três salas principais: o Caldarium (banhos quentes), o Tepidarium (ambiente quente) e o Frigidarium (banhos frios).


Ao tomar um banho romano, o banhista se expunha gradualmente ao aumento da temperatura. Para realizar este ritual, todos os Thermae romanos continham uma série de câmaras que ficavam progressivamente mais quentes.

A entrada era feita pelo Apodyterium, uma câmara onde o banhista trocava e guardava suas roupas. Em seguida, o banhista seguia para o Frigidarium, uma câmara com um tanque de água fria. Depois do Tepidarium (um ambiente morno), finalmente, um banho quente no Caldarium.

Depois de passar por estas etapas do banhos de imersão, o banhista retornava ao Tepidarium para uma massagem com óleos e raspagem dos resíduos. Alguns Thermae continham uma sala seca para repouso (Laconium) , onde o banhista concluía o processo de repouso e sudorese.


Apodyterium– Vestiário.
Tepidarium– Ambiente morno. para descanso ou massagens.
Frigidarium– Ambiente frio com banheiras ou tanques de água fria.
Caldarium– Camâra para banhos quentes em piscinas ou tanques.
Sudatorium– Câmara com vapores (espécie de sauna).

No Caldarium, pintado por Pedro Weingartner 1900

No Caldarium, pintado por Pedro Weingartner em 1900. Após o banho, haviam massagens com óleos perfumados e ungüentos especiais, importados principalmente do Oriente e do Egito, entre os quais a mirra e óleo de amêndoas.


Ruínas do Tepidarium, Termas Estabianas em Pompéia. O Tepidarium das Termas Estabianas era coberto por uma abóboda semicircular de madeira, enfeitada com relevos de estuque, em formato circular com pequenos nichos quadrados, separados uns dos outros por cariátides


Il Tepidarium pintado por Théodore Chassériau.

Pompeianas no Frigidarium, pintado por Pedro Weingartner 1897

Pompeianas no Frigidarium, pintado por Pedro Weingartner 1897. Era a última das etapas nos banhos públicos. Depois de terem os banhistas, os poros abertos com os banhos quentes do Tepidarium e do Caldarium, a imersão no tanque do Frigidarium servia para fechar os poros e finalizar o banho.

Ruínas de um dos tanques nas Termas Estabianas em Pompéia. Os primeiros banhos nasceram em locais onde era possível explorar as nascentes naturais ou águas mornas com poderes curativos especiais. Ao longo do tempo, especialmente na roma imperial. Os termas se espalharam pela cidade depois do aperfeiçoamento de técnicas de aquecimento da água.


Ruínas da fonte decorativa no Caldarium, Termas Estabianas. O Caldarium era aquecido por uma braseira abaixo do piso oco.


Strigils and Sponges, 1879, pintado por Alma Tadema. Os Strigils eram frequentemente utilizados em banhos romanos. O Strigil era uma pequena ferramenta curvada metálica. Muito utilizada na Grécia antiga e Roma para raspar a sujeira e o suor do corpo antes dos eficazes sabões se tornaram disponíveis. Primeiro, óleo perfumado era aplicado à pele, para depois ser raspado junto com a sujeira. Para as pessoas mais ricas, esse processo era muitas vezes feito pelos escravos.


Ruínas do Frigidarium do Termas Estabianas em Pompéia. O Frigidarium era uma câmara no Thermae romano onde eram tomados banhos em água fria ou gelada. O Frigidarium poderia ter uma forma redonda como o Terme Stabiane em Pompéia ou mais freqüentemente, retangular, com um ou mais tanques (piscinae) de água fria.


A Pompeian Bath, pintado por Gustave Boulanger. Para manter a temperatura ideal e evitar o aquecimento do ambiente. O Frigidarium geralmente era construído ao lado norte do termas. A abertura no teto era pequena, apenas para garantir a iluminação.


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Os romanos frenquentavam diariamente o Thermae e permaneciam nas suas dependências por várias horas. Ricos romanos iam acompanhados por um ou mais escravos.

A palavra em latim Thermae é o termo usado pelos antigos romanos para designar os locais destinados aos banhos públicos. Os banhos públicos tinham diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal, a terapia pela água com propriedades medicinais e recreação.

Embora o uso de banhos públicos tenha sido iniciado pelos Caldeus, algumas das primeiras descrições do hábito de frequentar termas no mundo ocidental vieram da Grécia.

Os Gregos utilizavam pequenas banheiras e lavatórios, para higiene pessoal. Alguns exemplos eram os banhos no complexo do palácio de Cnossos, em Creta, e as banheiros de luxo escavados em Akrotiri, Santorini, ambos construídos em meados do segundo milénio antes de Cristo. Os minóicos construíram banhos públicos em ginásios para relaxamento e higiene pessoal.

A mitologia grega precisou que certas fontes naturais e piscinas eram abençoadas pelos deuses para a cura de doenças. Em torno destas piscinas sagradas, os gregos criaram instalações balneares para aqueles que desejassem a cura. Suplicantes deixavam oferendas aos deuses nesses locais e banhavam-se na esperança de uma cura. Os espartanos desenvolveram um banho de vapor primitivo.

Em Serangeum, um balneum grego: câmaras balneares eram cortadas na encosta onde brotavam fontes termais. Uma série de nichos foram cortados na rocha para acomodar a roupas dos banhistas.
Os gregos ultilizavam os recursos naturais do local, mas adicionavam suas próprias comodidades, tais como as decorações e nichos. Durante a civilização grega tardia, os balneum eram construídos frequentemente em conjunção com campos de atletismo, Palaestra.

Os romanos absorveram muitas das práticas balneares gregas, e ultrapassaram os gregos no tamanho e na complexidade dos seus banhos.Como na Grécia, o Thermae romano se tornou um lugar focado para a atividade social e recreacional. Quando o Império Romano expandiu, a idéia do banho público se espalhou para todas as partes do mediterrâneo e em regiões da Europa e norte da África. Com a construção de aquedutos, os romanos tinham água suficiente não só para uso doméstico, agrícola e indústrial, mas também para os seus propósitos de lazer.

Reconstrução virtual do Thermae romano em Weißenburg, Alemanha: Os banhos romanos variavam de simples câmaras, à estruturas extremamente elaboradas, que variavam em tamanho, arranjo e decoração.

Frequentar os banhos públicos era uma das atividades mais comuns no cotidiano da Antiga Roma, era praticado por todas as classes sociais, menos os escravos. Enquantos os extremamente ricos construíam Balneum nas suas casas, o banho dos romanos comuns ocorriam em instalações públicas chamado Thermae.

A população poderia frenquentar também banhos privados, mediante o pagamento de uma pequena taxa. Porém estes Balneum não ofereciam o luxo dos Thermae públicos.

Banhos públicos (Thermae) eram muito mais magníficos e generosamente equipados, havia bibliotecas, calçadas, piscinas e instalações desportivas. O mais famoso de todos os banhos romanos, as Termas de Caracalla
, era forrado de mármore e imenso como um pálacio.

Os banhos públicos de grande porte, chamados Thermae, eram propriedade do Estado e muitas vezes cobriam vários quarteirões da cidade. A maior delas, a Termas de Diocleciano, podia armazenar até 3.000 banhistas. As taxas para os eram bem acessiveis, dentro do orçamento dos homens livres romanos.

Ilustração didática reconstituindo a Thermae romana: Os grandes Thermae romanos ofereciam, além do ritual do banho, outras atividades como alimentação, venda de perfumes, bibliotecas e salas de leitura, performances teatrais e musicais. Na Palaestra, um espaço para exercícios e competições esportivas, (corridas, levantamento de peso leve e lutas).

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O Atrium (ou Átrio) era a entrada principal da casa romana. Era em torno do Atrium, que se desenvolvia os outros cômodos da casa. O Atrium fornecia a luz necessária às divisões que o circundavam; nomeadamente: O Triclinium; utilizado para as refeições. O Tablinum; escritório do dono da casa, utilizado como sala de reunião com pessoas que não fossem da família. O Cubiculum; quartos de dormir, e, apenas nas casas mais ricas: O Balneum; verdadeiros termas romanos em escala menor. Muitas casas romanas ainda tinham um segundo Peristylium, o jardim.

As casas romanas possuíam duas utilizações distintas ao longo do ano. O inverno era vivido no Atrium, com o sol a penetrar pelo Compluvium, e o Verão era aproveitado à sombra fresca da galeria do Peristylium.

Réplica de um Atrium romano clássico: O Compluvium inundava a casa de luz.

No verão, o Atrium exercia uma função mais formal na casa romana, ficando as atividades de lazer restritas ao Peristylium. O lazer no Atrium acontecia apenas no inverno, no caso desta pintura de Gustave Boulange, um concerto de flautas. (The Flute Player, 1861.)

O Atrium era construído com todo o esplendor e magnificência que a riqueza do dono permitia. As características mais evidentes do Atrium eram o Compluvium e o Impluvium.

No Atrium exemplos de Compluvium e Impluvium

O Impluvium é uma rasa bacia de mármore, ricamente esculpida e decorada com figuras em relevo. Era destinado à coleta da chuva que caia pelo Compluvium. As colunas de suporte eram feitas de mármore ou cara madeira. Entre esses pilares, ao longo das paredes, estátuas e outras obras eram colocadas. Junto ao impluvium, quase sempre havia um chafariz de mármore.

O Compluvium era uma pequena abertura no telhado, feito para permitir a entrada de luz natural em todos os cômodos da casa.

A decoração do Atrium nas casas da roma antiga impressionava pela riqueza de mosaicos e afrescos. (Reprodução digital da Casa di Paquius Proculus em Pompéia, Itália)

Ruínas do Atrium na Casa dei Cei em Pompéia, Itália

Ruínas do Atrium na Casa do Fauno em Pompéia, Itália

Ilustração hipotética do Atrium na Casa del Fauno (The House of the Faun) em Pompéia, Itália.

O Impluvium era uma piscina rasa afundada no chão para coletar a água da chuva. Alguns exemplos em ruínas estão muito bem decorados. A abertura no teto acima do impluvium, chamado de Compluvium e suas maneiras de se apoiar, é que se percebe os estilos diferentes de Atrium.

Ruínas de um Impluvium: Sempre em mármore trabalhado, coletava a água pluvial proveniente do Compluvium

Na pintura neoclássica The Discourse, Alma-Tadema recria em detalhes o mármore e os relevos do Impluvium.

Denominações de Atrium
Tuscanium Atrium: Este tipo não tinha colunas. O peso do teto era sustentado por vigas, embora caro para construir, este parece ter sido o tipo mais generalizado de Atrium na casa romana.
Tetrastylum Atrium: Este tipo tinha uma coluna em cada canto do impluvium.
Corinthium Atrium: Este tipo era semelhante ao tetrastylum mas tinha uma maior abertura no teto e um maior número de colunas.
Displuviatum Atrium: De telhado inclinado, não conseguia conter grandes chuvas, que fugiam para outros pontos que não dentro do impluvium.
Testudinatum Atrium: Este Atrium nao tinha nenhuma abertura em todo o teto e foi visto apenas em casas pequenas e de pouca importância.

Réplica: Atrium da Casa dei Dioscuri em Pompéia, Itália, fielmente recriada em Pompejanum, Alemanha.

Réplica: Atrium da Casa dei Dioscuri em Pompéia, Itália, fielmente recriada em Pompejanum, Alemanha.

O Atrium era um cômodo ricamente decorado, no chão se assentavam mosaicos elaborados e nas paredes, pinturas e afrescos. Quase sempre, abrigavam um Lararium; pequeno “oratório” para os deuses do lar. Por vezes, era também no Atrium que se expunha o busto do dono da casa.

“No Atrium, o cidadão recebia seus clientes.

No Atrium, parabenizava-se o marido por seu casamento.

No Atrium, o corpo do cidadão se despedia do mundo, quando o orgulho da vida acabava”

Um elaborado Impluvium: Relevos em mármores e estátuas mitólogicas. (At Maecenas Reception, pintado por Stepan Bakalovich, 1890.)

A pintura neoclássica recriava artisticamente a atmosfera da antiguidade. (A Pompeian interior, pintado por Luigi Bazzani, 1882.)

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